O Brasil tem dado exemplo para o mundo em geração de energia limpa, principalmente utilizando o sol forte como matriz energética.
A produção de energia elétrica por meio de placas solares está em alta no país e chegou em 2023 a um patamar jamais visto.
Neste ano, o país superou a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
Em agosto, a capacidade em geração própria de energia elétrica chegou ao volume de 23 gigawatts.
O Brasil faz parte do grupo dos dez maiores produtores de energia solar do mundo.
De 2021 para 2022, o aumento da geração elétrica por meio de painéis solares foi de 79,8%, segundo o Balanço Energético Nacional, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia.
O crescimento foi tão impressionante que a geração de eletricidade por meio de painéis superou a eólica, alcançando o segundo lugar entre as principais matrizes elétricas do país.
Do total da potência instalada no país, 15,6% vêm da energia solar, perdendo apenas para a hídrica (50%).
Atualmente, o país já tem mais de 3 milhões de casas, lojas, empresas ou outros imóveis que usam a energia com geração própria.
A extensão territorial e as condições climáticas do Brasil têm favorecido o crescimento da geração distribuída com a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios e indústrias.
A previsão para este ano é um investimento do setor de cerca de R$ 38 bilhões e chegar até dezembro com 26 GW de potência gerada, conforme a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Segundo mapeamento da Absolar, 13,6% da potência instalada está em São Paulo, com mais de 2,4 gigawatts em operação. Minas Gerais ocupa o segundo lugar, com 13,3%.
Em seguida, no ranking, aparecem Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
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(Fonte: BBC Brasil)
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