Vamos entender um pouco sobres os terremotos e como eles acontecem.
Todo ano são registrados oficialmente mais de 200 mil terremotos em nosso planeta, apesar de, na verdade, milhões deles ocorrerem nesse mesmo período.
Muitos passam ao largo dos registros oficiais porque são demasiadamente leves para que possamos senti-los ou porque acontecem em zonas remotas que não são monitoradas pelas autoridades.
Construir casas e edifícios à prova de terremotos é, evidentemente, a melhor estratégia para evitar tanto perdas humanas quanto materiais.
Mas seria possível retirar pessoas com antecedência de áreas que serão afetadas — como acontece durante a passagem de um furacão, por exemplo?
A razão é que a maioria dos terremotos ocorre pela liberação repentina de uma grande tensão na crosta terrestre.
Essa tensão vai se acumulando gradualmente devido aos movimentos das placas tectônicas, normalmente ao longo de uma falha geológica, explica o site da British Geological Survey.
Por isso, é impossível prever quando os terremotos vão ocorrer, basicamente pela forma como essa energia é liberada.
Saber se uma placa tectônica onde um país onde está situado acumula pressão não ajuda a prever terremotos, pois não sabemos quando essa energia será liberada.
Mas há outros sinais a que devemos ficar atentos?
Acredita-se que os animais possam sentir as primeiras ondas que são geradas pelo terremoto - e que nós não percebemos.
Especialistas em geofísica têm se concentrado, entre outras áreas, nos chamados "terremotos lentos".
São deslizamentos que ocorrem em uma falha geológica, em geral, e em particular nas zonas de subducção entre duas placas que estão em contato.
Diferentemente dos tremores que sacodem a superfície, os terremotos lentos liberam energia pouco a pouco durante semanas ou meses, o que os torna imperceptíveis e nada destrutivos.
Mas especialistas afirmam que estudá-los é muito importante para entender melhor como os terremotos são gerados. Embora um tremor lento nem sempre antecipe um "normal", é um fator a ser levado em consideração.
Fonte: BBC Brasil / Geodicas
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