População em condição de pobreza na América do Sul
% população vivendo com menos de US$ 5.50 dia
A proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza na América do Sul.
A pobreza na América do Sul tem crescido em 10 anos (2012-2022). Em 2012 o bloco regional tinha 21% de pessoas abaixo da linha da pobreza. Em 2022 está a cerca de 37%.
O relatório do Banco Mundial mostra que percentuais do bloco não mudaram muito na década, contudo houve uma variação substancial na maioria dos países em relação aos dados atuais. Parâmetro do Banco Mundial ao nível de pobreza para os que vivem com menos de US$ 5,50 por dia.
Em 2012, Colômbia e Equador possuíam os maiores percentuais (32%), seguido de Bolivia (28%), Brasil e Guiana, 26% ambos. As menores taxas em 4 países do Cone-Sul, com Chile 2%, Argentina 4%, Uruguay 6% e Paraguai 22%.
Observou-se vários graus de esforços para reduzir a pobreza. Contudo, a combinação de crise humanitária, turbulências políticas e somados a crise coronavirus levou a região a dobrar sua pobreza.
O Brasil - líder econômico e populacional do bloco, viu sua taxa de pobreza de 23% em 2014 (a menor registrada), elevar-se a 26% em 2019. Com crise COVID19 combinado a crise político-econômica em 2020 houve leve redução a 25%, sem continuidade ao auxílio alcançou a maior taxa, 30% em 2021, segundo o IBGE, (mesmo patamar de 2005). Cerca de três em cada dez brasileiros são pobres.
Na segunda maior economia, a Argentina, viu a sua pobreza atingir 42% na pandemia em 2020, somados a sua crise econômica. Em 2021 houve uma leve redução para 40.6%. No primeiro semestre 2022 reduziu a 36%, segundo dados do INDEC. Quatro em cada dez argentinos estão na pobreza.
A maior taxa do bloco é a da Venezuela. A combinação de crise humanitária, crise econômica e embargo americano no país ditatorial levou à crise de refugiados e migrantes. O país alcançou uma alarmante taxa de 90% de pessoas abaixo da linha da pobreza.
🇧🇷Histórico taxa nacional: 60% (1980), 57% (1990), 45% (2000), 37% (2005), 23% (2014), 24% (2015), 26% (2019), 25% (2020), 30% (2021).
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Fonte: Banco Mundial/WorldBank.org, UNDP, CEICData, ECLAC.
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